Acre
Em dez anos, vítima em acidente muda no Acre: eram pedestres, agora são motoristas
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O Relatório Especial de 10 anos, Taxa de Mortalidade no Trânsito, lançado na última segunda-feira (23) pela Seguradora Líder, mostra que em 2009 as maiores vítimas do trânsito no Acre eram os pedestres e, em 2018, foram os motoristas.
Em 2009, 94,5% das indenizações por acidentes por acidentes de trânsito foram pagas aos pedestres; 2,1% aos passageiros e 3,4% aos motoristas. Esses dados inverteram-se radicalmente uma década depois: em 2018, 53,5% das indenizações foram destinadas aos motoristas; 32,7% aos pedestres, e 13,9% aos passageiros.
E quem mais recebeu indenizações foram as pessoas com mais idade em 2009: 566 pagamentos destinados à faixa etária acima de 65 anos.
Os automóveis lideraram com folga, respondendo por 1.333 indenizações pagas em 2009; dez anos depois, foram 29 – perdendo quase à metade para as motocicletas, que em 2018 responderam por 57 veículos citados nas indenizações. Ou seja: nos dias atuais as motos fazem mais vítimas que outros veículos no Acre.
O trânsito ainda deixa milhares de vítimas fatais no país: nos últimos dez anos, foram pagas mais de 485 mil indenizações do seguro obrigatório para a cobertura de Morte, sendo as motocicletas as principais responsáveis. De 2009 para 2018, o veículo foi o único a apresentar aumento de sinistros pagos por morte, saltando de 16.974 para 18.955 benefícios.
O relatório mostra ainda que o Acre reduziu drasticamente (mais de 95%) o número de vítimas em acidentes de trânsito, sendo o Estado que melhor resultado obteve nessa área nos últimos dez anos.
Quer saber mais sobre a taxa de mortalidade no trânsito no Acre e em outros Estados, acesse: https://www.seguradoralider.com.br/Documents/boletim-estatistico/Relatorio%20Especial%20SNT-20-09.pdf